Muitas pessoas acreditam que as varizes são apenas exclusivas das pernas, mas isso também é um problema que pode estar presente em outras regiões do corpo. Dentro disso, uma condição muito comum entre o público feminino são as varizes pélvicas, veias que se manifestam no útero, ovários e trompas. Além de dor pélvica, esse tipo de condição vascular também pode estar associado à Síndrome da Congestão Pélvica, uma condição da que acumula sangue nas veias. Veja mais aqui, neste artigo!
A dor pélvica crônica (DPC) refere-se à dor de três a seis meses de duração (ou mais) que ocorre abaixo do umbigo e é grave o suficiente para causar incapacidade funcional ou exigir tratamento.
As potenciais causas desse problema são diversas e podem surgir da disfunção de qualquer um dos múltiplos sistemas de órgãos presentes na pelve. As síndromes venosas pélvicas, que incluem a síndrome da congestão pélvica e as varizes vulvares, são distúrbios pouco compreendidos das circulações venosas pélvicas.
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Dor pélvica e a síndrome de congestão pélvica
A síndrome de congestão pélvica é caracterizada por desconforto pélvico crônico exacerbado pela posição prolongada e dor durante a relação sexual. A causa desse problema não é clara e o tratamento ideal é incerto.
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Dor pélvica e as varizes vulvares
As varizes vulvares são mais comuns em mulheres grávidas porque as alterações anatômicas e fisiológicas associadas à gravidez resultam em congestão venosa pélvica.
Os mecanismos propostos incluem aumento do fluxo sanguíneo pélvico, que prejudica o retorno venoso através das veias das pernas e, portanto, contribui para a congestão venosa nos membros inferiores e pelve e compressão mecânica da veia cava inferior pelo útero. Além disso, as alterações hormonais provavelmente contribuem causando vasodilatação.
Mulheres com varizes vulvares são frequentemente assintomáticas. No entanto, algumas podem apresentar sintomas na forma de desconforto na vulva, inchaço e pressão que são exacerbados pela posição prolongada em pé, exercício e dor na relação sexual. Em mulheres não grávidas, os sintomas podem ser agravados pela menstruação.
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Diagnosticando a dor pélvica
O primeiro exame para diagnóstico de varizes pélvicas é o Ultrassom Transvaginal. Nesse exame é possível visualizar a presença de veias anômalas e verificar se as mesmas são insuficientes.
Assim que o diagnóstico é feito, o próximo passo é a realização de um exame de imagem detalhado: a Angio-Tomografia ou Angio-Ressonância. Este exame é capaz de mostrar os vasos anormais, detectar compressões venosas e estudar as possíveis causas.
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Tratamento de escolha para a dor pélvica
Como você pôde ter percebido até o fim deste artigo, existem algumas causas possíveis para as varizes pélvicas. O tratamento a ser realizado vai depender da origem do problema e dos sintomas da paciente.
A maioria dos procedimentos cirúrgicos são feitos através de cateteres e fios guias que não chegam ao local do problema, sem necessidade de cortes, de forma Endovascular ou minimamente invasiva. Por isso, é fundamental que você, assim que notar algum dos sintomas de dor pélvica, procure o seu médico vascular.